Muralha da China Muralha da China, turismo

Muralha da China: História e Curiosidades do Patrimônio

Muralha da China

A Muralha da China é um dos maiores pontos turísticos da China e tem uma extensão colossal, que vai da província de Gansu, em Jiayuguan até a foz do Rio Yalujiang (província de Liaoning. De acordo com registros oficiais a Muralha tem 7 metros de altura e 21.196 quilômetros, mas essa extensão considera todas as paredes construídas, mesmo que essas já não existam mais.
As primeiras paredes da Muralha da China, foram erguidas por volta de 221 a.C. Ao unir os sete reinos o Imperador Qin Shihuang, teve a idéia de amalgamar as muralhas por reinos contemporâneos ao seu reinado. Mas, houve várias rebeliões durante esse reinado e as construções só foram retomadas na Dinastia Han em 206 a.C.
As construções se desenvolveram durante séculos até atingirem seu ápice na Dinastia Ming, no século XV. A construção colossal necessitou de cerca de 1 milhão de operários; eles eram soldados, camponeses e prisioneiros; e, infelizmente 80% deles faleceram durante as obras por conta de má alimentação e das condições climáticas, como o frio.

Muralha da China Pessoas em vitrine de loja de celular
A Muralha da China perdeu sua função estratégica e militar durante o século XVI e foi completamente abandonada durante a Dinastia Qing. E, somente na década de 1980 do século XX, quando a construção se tornou uma atração turística, esforços mal calculados e planejados, que injetaram argamassa e outros componentes modernos, fizeram com que atualmente cerca de um terço do monumento esteja em ruínas na atualidade.
Porém, a Muralha da China não é uma construção única e uniforme em toda a sua extensão. A variação ocorre de acordo com as regiões em que ela está construída. Essas diferenças ocorrem por conta do relevo, dos materiais disponíveis e até de técnicas de construção.
Próximo à Pequim, por exemplo, a Muralha da China foi construída com blocos de calcário. Em outras áreas, podemos observar que a construção teve de ser erguida com feixes de galhos entrelaçados.

Muralha da China Rapaz mexendo em celular em loja
Ela também tem diversos fortes, portões e torres de vigilância, essas últimas chegam a 40 mil. Algo, que no momento servia para que se pudesse enxergar a movimentação e avanço dos inimigos dos Impérios. As sentinelas que promoviam a proteção dessas torres e serviam-se de um sistema de bandeiras coloridas.
As torres ou sentinelas podiam atingir até 10 metros de altura. Nos pavimentos inferiores, haviam alojamentos para os soldados, estábulos de animais e depósitos de suprimentos.
Sinais diferentes eram disparados ao longo dos anos, por exemplo, na Dinastia Ming, um sinal de fumaça acompanhado com o barulho de um tiro, significava a aproximação de cerca de 100 inimigos. Dois sinais de fumaça acompanhado de dois tiros, significavam a aproximação de cerca de 500 inimigos. E o alerta para mais de 1000 inimigos, seguia de três sinais de fumaça com três tiros.

Muralha da China Pessoas em escada rolante em shopping center na China
A organização era tremenda, e fazia com que os fortes guarnecessem posições estratégicas. De escadas para a infantaria e de rampas para a cavalaria e que funcionavam como bases de operação e todas defendidas por grandes portões de madeira.
Atualmente, a Muralha da China pode ser visitada de maneira relativamente fácil, há linhas de trens que vão até próximo dela. O caminho é bem sinalizado e você vai à pé até ela. Você pode levar de 2 a 3 horas nessa aventura e vai gastar apenas 20 reais, justamente na alta temporada.

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