O MEI se refere ao microempreendedor individual que preenche um cadastro específico e consegue abrir sua empresa. Nesta categoria de empreendedores, existe um ponto negativo para melhor seus resultados em importação: não possui empresa registrada.
Quem tem MEI pode importar da China, porém, tem um valor limite para compra que seria até r$ 80.000,00 reais, sujeito a alterações a cada ano. Se os gastos excederem esse valor, o empreendedor tem que obrigatoriamente mudar sua documentação para uma empresa simples nacional.
Mas o que deve ser feito para conseguir importar com um valor de custo baixo?
Digamos que o dólar está cotado a R$ 6,00. O empreendedor MEI tem em caixa para investir apenas 10 mil dólares, valor baixo, mas é possível começar a importação com esse valor. Geralmente o investimento do MEI é de 2 a 3 mil dólares.
Obviamente o retorno, ou seja, o lucro, não vai ser grande coisa mas serve como experiência para aprender e saber como fazer nas futuras importações. O empreendedor MEI pode habilitar um radar, entretanto, o máximo seria de 50 mil dólares.
Essa habilitação seria a expressa que permite uma importação a cada 6 meses. Começar a importar com MEI é interessante para conhecer e ganhar conhecimento de como funciona uma importação mas, trabalhar com CPF ao invés de NPJ registrado, não é vantajoso.
E significa dor de cabeça para o importador e consumidor pois, além de demorar 45 dias ou mais para o produto chegar ao destino, corre o risco da mercadoria ficar retida na receita federal. É importante frisar que isso não significa que um MEI não vai ter sucesso em seu negócio.
Este empreendedor deve ter a consciência de que é possível importar com pequenos valores e que se os negócios estiverem indo bem, será necessário abrir um CNPJ registrando como empresa simples. Os grandes importadores não começaram lá de cima, seu início talvez tenha sido em algo parecido com o MEI.
Todo começo é lento, progressivo e trabalhoso mas tendo capital para investir, um bom plano de negócios e trabalhando com honestidade, tudo é possível.
Uma das dificuldades encontradas para quem é microempreendedor individual, seria relacionado a abertura de conta pessoa jurídica no banco, pois algumas dessas instituições colocam muito empecilhos para tal. Outra questão é a dificuldade de fazer pagamentos para o exterior.
Isso porque importadores que tem CNPJ podem solicitar os serviços de uma corretora de câmbio para fazer os pagamentos no exterior para os fornecedores e para o MEI, que trabalha com CPF, isso não é possível. Fora o fato que pode haver problemas na hora do desembaraço aduaneiro para não ser especificado com CNPJ.