A China tem se tornado cada vez mais uma potência econômica mundial. O país asiático é a maior economia de exportação do mundo e a 33ª. economia mais complexa de acordo com o Índice de Complexidade Econômico (ICE). Somente em 2017 o país exportou 2,41 trilhões de dólares.
A China oferece uma imensa quantidade de produtos a preços competitivos, o que faz com que as importações se tornem um negócio atrativo para os empresários brasileiros. Porém, muitas vezes surgem dúvidas sobre o processo de importação. Uma destas questões é se há um valor mínimo para as empresas importarem da China.
A lei brasileira não estabelece qualquer valor mínimo para empresas começarem a importar.
Entretanto, a maior parte das empresas chinesas estabelece o MOQ (Minimum Order Quantity – Quantidade Mínima de Compra), ou seja, uma quantidade mínima de produtos que precisam ser adquiridos para que seja efetuada a compra, este acaba sendo o único valor mínimo que influencia a compra. Esta prática ocorre porque grande parte das empresas chinesas não possui estoque e depende de capitais de terceiros para iniciar a produção.
É importante lembrar que os produtos trazidos de outros países estão sujeitos a diversos tributos, dependendo da mercadoria. Para saber os impostos específicos aplicados a cada produto é necessário consultar o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). Alguns exemplos de impostos são o II (Imposto de Importação), IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), PIS (Programas de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Existem também custos fixos como despesas portuárias e com despachante aduaneiro. Todas as importações, independente do tamanho, terão que arcar com estes custos, além dos impostos.
Assim, se imaginarmos que determinada importação apresenta um custo fixo de R$ 5 mil, quando um importador faz uma compra de R$10 mil, somente os custos fixos foram equivalentes a 50% do seu investimento. Ele vai ter que repassar estes custos para a venda, diminuindo sua margem de lucro ou deixando o produto mais caro.
Porém se outro importador tiver o mesmo custo fixo de R$ 5 mil e realizar uma compra de R$ 100 mil, os custos fixos representarão apenas 5% do seu investimento, o que vai possibilitar a ele uma margem de lucro maior ou oferecer um preço mais baixo.
Assim, de modo geral, importadores que compram em maior quantidade adquirem maiores vantagens. Além do que explicamos acima, a importação em maior escala oferece economia no custo do frete, pois possibilitará o transporte de mais mercadorias em um mesmo contêiner. Além disso, ao comprar em maior quantidade é possível ganhar um poder de barganha com o fabricante chinês.
Portanto, concluímos que apesar de não existir um valor mínimo para a importação, importar em maior escala é geralmente mais rentável. Existem exceções para esta regra, como no caso dos produtos com maior valor agregado, que também representam uma ótima oportunidade para o importador.
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